A FlyQuest é o melhor time do Ocidente. Você pode discordar, mas o fato é que a equipe deu muito mais trabalho para a Bilibili Gaming no MSI 2025 que G2 e Movistar KOI.
Isso, porém, está longe de ser o suficiente para Massu, que revelou não ligar para este título em entrevista exclusiva para o Mais Esports após a derrota da Flyquest por 3-2 para a BLG. Além disso, o ADC também falou sobre a derrota, erro no jogo 5, draft, Copa do Mundo de LoL e mais!
Como está se sentindo após a série?
Não sei, é difícil sentir algo além de tristeza ou insatisfeito. Provavelmente essas duas coisas.
Não é a primeira vez que vocês ficam perto de fazer história. O que falta para vocês conseguirem vencer estes momentos decisivos?
Eu acho que existem momentos em que talvez entremos em pânico demais, ou em que nos sentimos desesperados para fazer algo. Às vezes, temos uma condição de vitória diferente ou precisamos jogar de outra maneira.
Acho que, nos jogos 5 ou nas partidas em que acabamos perdendo, sentimos um pouco da pressão. Então, isso acaba pesando. E, claro, olhando o jogo de forma geral, ainda temos muito a trabalhar.
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O que aconteceu bem no começo do jogo 5, em que você sai da tribush e não vê o invade do Elk e ON?
Honestamente, eu estava pensando que eles poderiam invadir nosso Blue side um pouco mais tarde. Então, estava focado em como queria jogar as minhas waves e no que eu deveria fazer — se poderíamos encontrá-los na selva de alguma forma.
Aí, por um segundo, eu movi a câmera para fora e, nesse momento, eles apareceram na tri-bush enquanto eu não estava olhando. Foi um erro muito bobo.
Confira o momento a que Massu se refere:
Você acredita que estavam realmente a detalhes de vencer?
Sim, eu acho que foi por muito pouco. Acredito que, se tivéssemos jogado um pouco melhor em qualquer um dos três jogos, poderíamos ter vencido. No terceiro jogo, por exemplo, também perdemos porque não conseguimos encerrar a partida.
Mas, no geral, se tivéssemos executado um pouco melhor, acho que todos os jogos estavam bastante encaminhados para a vitória.
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Vocês praticaram o pick de Zilean que foi feito no quinto jogo? Qual era a ideia por trás?
Eles tinham uma composição na qual precisavam entrar e eliminar alguém — ou então usar seus recursos globais, como a ult do Rumble ou a flecha da Ashe — e encontrar um pick, matar alguém ou aplicar o dano em área durante a luta. A ideia era jogar dessa forma.
O Zilean tinha uma boa lane, estava contra o Galio, então ele podia escalar de graça. No geral, quando ele chegou ao nível 6, Lee Sin, eu, Leona, Urgot — todos nós, basicamente — podíamos jogar de forma super agressiva com a velocidade do Zilean e o ultimate dele.
Mas acho que aquele jogo acabou saindo bastante de controle. Depois, quando perdemos o 4v4 no top, ficou muito complicado.
Já houve times fortes no Ocidente. Porém, sem equipes fortes em suas ligas para manter o nível, eventualmente elas derreteram. Você tem medo que isso aconteça com a FlyQuest?
Acho que isso desacelera um pouco o nosso progresso — não poder jogar contra times do Oeste o tempo todo. Mas, ao mesmo tempo, é um tipo de problema que só conseguimos resolver pela maneira como praticamos e jogamos no dia a dia.
Ainda assim, definitivamente acho que é um obstáculo. Quando você chega aos torneios internacionais, a qualidade dos treinos é muito melhor — tanto individualmente quanto em equipe —, então você consegue evoluir mais rápido. E, domesticamente, o nível não é tão alto.
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O que você acha da FlyQuest ser considerada o melhor time do ocidente? Impacta em algo para você?
Não, não realmente. Eu não me importo em ser considerado o melhor do Ocidente ou em ser parte do melhor time do Ocidente.
O que eu quero mesmo é que sejamos um dos melhores times do mundo, que sejamos fortes nos torneios internacionais e que consigamos vencer os times orientais. Então, esse título de “melhor do Ocidente” não significa muito para mim.
Olhando para o futuro, a EWC está chegando. Como será a preparação de vocês para o torneio?
Sim, é um torneio muito rápido — acho que dura quatro dias. Então, é bem diferente do MSI ou do Worlds. Você não tem muito tempo para se preparar; só precisa ir lá e jogar suas partidas no palco.
Esperamos que, depois do MSI, possamos usar tudo o que aprendemos neste torneio internacional para melhorar no próximo.
Algum recado para os fãs brasileiros, que ficaram torcendo até tarde da noite?
Sim, muito obrigado por assistirem. Eu sei que você mencionou que eram duas da manhã aí onde está, então imagino que muitas pessoas estavam assistindo bem tarde.
Eu realmente aprecio isso — o fato de que vocês gostam do nosso estilo de jogo o suficiente para ficarem acordados até tão tarde e sacrificarem um pouco de sono. Espero que, nos próximos torneios internacionais, a gente possa mostrar nossa evolução e fazer ainda melhor.
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